Carnaval de Olinda. Sol a pino. Suor. Cerveja gelada. Música alta. Sorrisos por todos os lados. Cores tropicais. No meio disso, uma troça carnavalesca formada por pessoas e máquinas começa a subir a ladeira da prefeitura. Nesta troça, tradição – multidão multicolorida efervescente, sedenta por prazer – e tecnologia – a sucata artesanal que se alimenta do contato e calor humano – caminham lado a lado em busca da catarse coletiva.

Esta é a motivação de um estudo para a construção de um instrumento/jogo musical chamado por hora de “Chuva, Suor e Cerveja”. A ideia é transformar pessoas em parte de uma orquestra de frevo. Assim, a medida que ocorre contato entre os corpos, uma música vai sendo construída. Quanto mais pessoas se tocam, mais clara e intensa se torna a música. Como sonoridade, espera-se alcançar um resultado que remeta a estética dos frevos de rua, mas mantendo a essência eletroacústica.

A imagem acima ilustra o funcionamento esperado do experimento:

  1. Pequeno computador é preso a cada pessoa;
  2. O contato entre duas pessoas acontece;
  3. A música é gerada.

Publicações desse instrumento